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"A Grande Mentira", de Bill Condon, 2019

Filme do dia (260/2020) - "A Grande Mentira", de Bill Condon, 2019 - Roy (Ian McKellen) é um vigarista que tem o costume de dar golpes em viúvas ricas. Ele conhece Betty (Helen Mirren) e vê, nela, a possibilidade de um grande ganho futuro. Mas o destino poderá surpreendê-lo.




O filme, "vendido" como um suspense, me pareceu mais um drama. A realidade é que sabemos, de antemão, que acontecerá alguma reviravolta - exatamente qual, não sabemos, mas é evidente que acontecerá um plot twist. E acontece. E boa parte do que eu previa, também ocorreu, só os detalhes que foram surpreendentes. Assim, não há suspense que resista. Certo é que, ao longo da história, o personagem Roy é retratado de uma maneira tão maquiavélica que faz com que o público o deteste e praticamente torça para ele se ferrar. Com um roteiro bastante previsível, o filme se constrói em cima do talento indiscutível da dupla central - e praticamente se limita a isso. Não vou dizer que a obra não me entreteu - assisti com prazer ao filme, mas éle é incrivelmente despojado de surpresas. Bem feitinho, ele é tecnicamente perfeito, tudo dentro do esperado. Sem ousadia ou criatividade em qualquer terreno, resta o trabalho sempre muito bom de McKellen e Mirren, que têm de fazer um esforço hercúleo para dar algum brilho aos seus personagens e ao roteiro fraquinho. Como gosto demais dos dois, não reclamo da 1h49min de duração do filme, mas não é uma obra que eu me sinta à vontade para recomendar para os outros. Não vou dizer para correr dele sem olhar para trás, mas quem quiser ver, que o faça por sua conta e risco.

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