top of page

"Drive", de Nicolas Winding Refn, 2011

  • hikafigueiredo
  • 10 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Filme do dia (154/2017) - "Drive", de Nicolas Winding Refn, 2011 - Um exímio piloto (Ryan Gosling) que trabalha como dublê em filmes de ação, usa suas habilidades nas horas vagas para dirigir carros de fuga em assaltos. Certo dia, conhece sua vizinha Irene (Carey Mulligan) e por ela cai de amores. A relação deles, no entanto, não terá sequência, porque o marido da moça (Oscar Isaac) acaba de sair da prisão. E ele não voltará sozinho.





Eu sempre digo que, via de regra, não gosto de filmes de ação. Por esse motivo, escolho a dedo os filmes deste gênero para assistir e raramente pego "bombas". Mais uma vez acreditei nas críticas e acertei a mão. "Drive" é um filmaço. Ritmo ágil, roteiro amarrado, ótimos personagens, elenco talentoso e, claro, muita ação e violência. Uma coisa que gostei na obra foi que o ritmo ágil não atropelou nem a lógica e nem o roteiro (porque já vi muito filme de ação que mais parece videogame, o ritmo passa por cima da história, faz uma grande meleca sem pé nem cabeça, tudo em prol dos carros colidindo e das explosões magníficas - pffff, puro lixo cinematográfico) - temos momentos de ação e outros de história, tudo fazendo sentido. Tecnicamente, o filme é padrão Hollywood de filmes de ação - tudo no lugar, mas sem nenhuma virtuose técnica. O elenco não podia ser melhor - Ryan Gosling, recente queridinho meu desde "La La Land", interpreta com equilíbrio o metódico, eficiente e impassível piloto, que, a despeito da quase frieza, demonstra ter um coração batendo no peito quando se trata de Irene e de seu filho Benício; Carrey Mulligan, queridinha antiga minha, continua sendo a imagem da delicadeza e fragilidade e até eu tenho ímpetos de proteger sua Irene; o restante do elenco, só tem gente boa - Oscar Isaac, por quem nutro profundo simpatia desde "Inside Llewyn Davis - Balada de Um Homem Comum"; Bryan Cranston (como Shannon), outro peso pesado; Ron Perlman (como Nino); e Albert Brooks (como Bernie). A obra é excepcional, vale a pena cada minuto de duração. Vejam.

 
 
 

Comentarios


bottom of page