Filme do dia (18/2017) - "Mãe Só Há Uma", de Anna Muylaert, 2016 - Pierre (Naomi Nero) é um jovem de dezessete anos que, subitamente, descobre que foi roubado de uma maternidade quando bebê, sendo criado como filho pela sua raptora. Numa altura crucial de sua vida - momento de descobertas e questionamentos - Pierre é jogado em uma nova família, tendo dificuldade em aceitar essa outra realidade.
Aaaaain... preguiça deste filme... eu diria que é um filme com potencial, que poderia ter tido um desenvolvimento mais aprofundado e que terminou antes de chegar a qualquer lugar. A impressão que me deu é que todas questões da história - o conflito interior do personagem, os conflitos com a nova família, a sexualidade em definição e ambígua de Pierre - foram jogadas na tela, fez-se uma "massaroca" e okay, o filme ficou pronto. Não se trata de esperar respostas prontas da obra, mas ao menos que algo se encaminhasse, que não fossem só propostas soltas, a esmo. Se o filme tem algum mérito, esse reside na ótima atuação de Naomi Nero, como o adolescente indignado, e na interpretação (sempre) excepcional de Matheus Nachtergaele, como o pai burguês meio sem noção. De boa? Não gostei, não me tocou, não me inspirou, nada. Tem muito filme nacional melhor.
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