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“Maurício de Sousa, O Filme”, de Pedro Vasconcelos e Rafael Salgado, 2025

  • hikafigueiredo
  • 12min
  • 2 min de leitura

Filme do dia (124/2025) – “Maurício de Sousa, O Filme”, de Pedro Vasconcelos e Rafael Salgado, 2025 – Mogi das Cruzes, 1940. O menino Maurício de Sousa (Diego Laumar) divide seus dias entre brincadeiras na roça e a barbearia der seu pai. Escutando histórias de sua avó Dita (Elizabeth Savalla), ele sonha em um dia também contar histórias.


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Biografia bonitinha do quadrinista Maurício de Sousa, o filme, em formato bem tradicional, é claramente voltado para a família em geral, e para as crianças em particular. A história começa quando Maurício tem cinco anos e acompanha da sua infância até a criação da “Bidulândia”, que, mais tarde, viraria a Maurício de Sousa Produções. Com um texto bem simples, fácil de entender para crianças de qualquer idade, mesmo os momentos mais dramáticos – quando Maurício fica desempregado tendo já esposa, duas filhas e mais uma a caminho, por exemplo -, são bastante amenizados para não causar grande tensão aos pequenos. Ao longo da obra acompanhamos a origem dos principais personagens da “Turma da Mônica”, quase todos inspirados em pessoas reais, dentre filhos, amigos e o próprio Maurício de Souza, que tem, no personagem Horácio, seu alter ego. A mensagem do filme é clara – não desista nunca de seus sonhos. O quadrinista realça que passou muito “perrengue” até conseguir se firmar no mercado editorial, primeiro com poucas tirinhas de jornal e, posteriormente, com seus próprios gibis. A narrativa é sempre acompanhada da narração em off em primeira pessoa, em tempo linear e em ritmo moderado e constante. A trilha sonora reúne músicas conhecidas, como “Bola de Meia, Bola de Gude” e “Aquarela”, mas, também, criações de Eduardo Resende, além de, claro, as conhecidas músicas da “Turma da Mônica”. O elenco também aposta em intérpretes conhecidos como Elizabeth Savalla como a avó Dita, Emílio Orciollo Neto como o pai do protagonista, Natália Lage como a mãe, Thati Lopes como a primeira esposa de Maurício e o queridíssimo Mauro Sousa, que interpreta o próprio pai e cuja semelhança física com o verdadeiro Maurício até assusta. O filme é bem leve, até meio bobinho, mas, para alguém que cresceu lendo os quadrinhos da “Turma da Mônica” e sempre incentivou a leituras destes gibis às filhas, assistir ao filme é uma deliciosa visita à infância. Quando o filme terminou, eu percebei que tinha um sorriso cravado no rosto há quase duas horas. Recomendo sobretudo para as crianças. Atualmente nos cinemas.

 
 
 

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