Filme do dia (238/2017) - "O Bom Pastor", de Leo McCarey, 1944 - O jovem e irreverente padre Chuck O'Malley (Bing Crosby) é enviado para substituir o rígido padre Fitzgibbon (Barry Fitzgerald), responsável por uma pequena paróquia endividada. Aos poucos, o novo pároco vai conquistando não apenas os fiéis, mas, também, o conservador Fitzgibbon.
Aaaain.... o filme foi o grande ganhador do Oscar de 1945, recebendo as estatuetas de Melhores Filme, Diretor, Ator (Bing Crosby) e Ator Coadjuvante (Barry Fitzgerald), mas... eu o achei tão sem graça... Na minha opinião, a história carece de conteúdo, tudo me pareceu muito raso, as questões levantadas são banais, alguns personagens são mal aproveitados e eu fiquei com aquela sensação de "a que veio????". Para completar, ainda é um daqueles filmes levinhos, de moral edificante, clima esperançoso e complexo de Pollyana (quem não souber quem é Pollyana, dá uma "googleada"), tudo que eu não costumo gostar. Em outras palavras, chato. O que se salva no filme são as interpretações de Bing Crosby, ótimo como o padre cantor, dado a esportes e acolhedor dos jovens rebeldes e problemáticos e , ainda mais, de Barry Fitzgerald, como o pároco rabugento e crítico, que, apesar das boas intenções, não consegue se "conectar" com parte de seu rebanho. Não vou dizer que o filme seja ruim, mas não vi nada de excepcional nele e não me conquistou - apesar de ter certeza que minha mãe de 81 anos curtiria, motivo pelo qual só recomendo para a turma da terceira idade (e olhe lá).
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