"O Destino de uma Nação", de Joe Wright, 2017
- hikafigueiredo
- 28 de set. de 2019
- 2 min de leitura
Filme do dia (37/2018) - "O Destino de uma Nação", de Joe Wright, 2017 - Grã-Bretanha, 1940. Winston Churchill (Gary Oldman) é escolhido Primeiro-Ministro no momento em que o país está perdendo a guerra para a Alemanha e suas tropas encontram-se encurraladas em Dunkirk. Diante da situação, Churchill precisará decidir se o país deve resistir à marcha alemã ou propor um acordo de paz com o 3o Reich.

Então... A indicação de Gary Oldman para concorrer ao Oscar de Melhor Ator era obrigatória - sua interpretação é espetacular, ele está simplesmente irreconhecível, é a verdadeira personificação de Winston Churchill. Quanto ao filme.... bem... é um falatório sem fim, uma verdadeiro "tour de force" político de Churchill para manter sua posição frente aos seus pares. O filme força, de certa forma, o suspense em torno da decisão de Churchill - o que faria todo o sentido, não fosse o fato do desfecho ser conhecido por todos, logo, o suspense não funciona. A obra, aliás, só existe pela figura do Primeiro Ministro porque a história em si é pífia. Na real, o filme chegou a me dar sono (e isso é bem raro de acontecer no cinema) e acho que só não dormi por respeito ao Gary Oldman (rs)... A estética da obra é muito sóbria (nem daria para ser diferente), a paleta de cores concentra-se nos tons de cinza e preto, a fotografia é escura e "morta" como uma repartição pública. No elenco, ainda, Kristin Scott Thomas, atriz que eu amo de paixão, no papel da esposa de Churchill. Em outras palavras, o filme é chatinho, morninho, não sei se veria uma segunda vez. Se vale, é pelo Gary Oldman e só por ele que eu recomendo.
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