Filme do dia (104/2020) - "Os Visitantes - A Revolução", de Jean-Marie Poiré, 2016 - Após novo equívoco do feiticeiro, Godefroy de Montmirail (Jean Reno) e Jacquouille (Christian Clavier) retornam no tempo (mas não o suficiente) e acabam chegando no período da Revolução Francesa.Após dezoito anos, Jean-Marie Poiré retorna com a franquia "Os Visitantes", levando nossos dois heróis Godefroy e Jacquoille à época da Revolução Francesa.

O filme aposta na mesmíssima fórmula - os personagens envolvem-se com seus descendentes e com toda a problematização da época, com um agravante: o período da Revolução Francesa era bem mais confuso que a realidade dos filmes anteriores. Além de ser "mais do mesmo" (o que eu já havia reclamado em "Os Visitantes II"), a história é confusa, com a inclusão de vários personagens, inclusive algumas personalidades históricas, como Robespierre e Marat. Percebi um Christian Clavier à vontade no papel, dominando a narrativa, enquanto Jean Reno parece estar ali bem a contragosto e se encontra bastante apagado na trama (ainda que assuma toda a altivez de Godefroy tal qual os filmes anteriores). Justamente por ser uma repetição das duas obras antecedentes, não vejo muito o que comentar acerca do terceiro filme. Certamente os efeitos especiais estão melhores, mas eles em nada influem na narrativa. No elenco, além de Reno e Clavier, um repeteco de Marie-Anne Chazel, num papel bem menor; e a ótima Karin Viard como Adelaide de Montmirail e Franck Dubosc como Gonzague de Montmirail, ambos perfeitos como aristocratas arrogantes, falidos e candidatos à guilhotina. Apesar de adorar o primeiro filme, é difícil defender o segundo e mais ainda o terceiro. Só recomendo para quem quer ver em quê isso vai dar (detalhe: não termina no terceiro, tá ???? ).
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