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"Paraísos Artificiais", de Marcos Prado, 2012

hikafigueiredo

Filme do dia (74/2016) - "Paraísos Artificiais", de Marcos Prado, 2012 - Erika (Nathalia Dill) é uma DJ iniciante. Ela viaja com Lara (Lívia de Bueno), sua namorada, para um festival na praia, onde irá fazer sua primeira grande apresentação. Nando (Luca Bianchi) deixou de mergulhar com seu pai e irmão para ir ao mesmo festival. Os caminhos dos três irão se cruzar por um breve momento, o que mudará, para sempre, a vida dos envolvidos.





O filme, evidentemente direcionado ao público jovem, passeia pelo universo da música eletrônica, raves, viagens e, claro, drogas, muitas drogas. A história pode ser resumida em um romance marcado por encontros e desencontros. Também trata de perdas, amadurecimento, escolhas e superação. Não digo que seja uma obra profunda ou que instigue grandes questionamentos, mas diria que está bem acima da média dos filmes nacionais voltados para esse público. A história é bem contada, não sobram arestas, mas achei um pouco previsível, não chegando a comprometer o resultado final. O tempo, não cronológico, é bem conduzido, e faz com que a obra não fique tão convencional. O filme tem uma fotografia incrível, realmente muito bonita, e uma trilha sonora extremamente bem montada - só que me remeteu àqueles programas de surf do canal Off, o "clima" é muito semelhante. As atuações de Nathalia Dil e Luca Bianchi, se não são maravilhosas, também não prejudicam o filme. Eu diria que a obra tem méritos, mesmo não sendo uma super obra prima, mas acho que vai interessar um público mais jovem, que talvez se identifique mais com os personagens. Recomendo com um pé atrás.

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