“Shakma: A Fúria Assassina”, de Hugh Parks e Tom Logan, 1990
- hikafigueiredo
- 26 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Filme do dia (154/2024) – “Shakma: A Fúria Assassina”, de Hugh Parks e Tom Logan, 1990 – Um grupo de alunos se tranca no prédio da universidade onde estudam para jogar um “Live Action RPG” sob orientação de um professor. Ocorre que, sem eles saberem, um babuíno extremamente agressivo também se encontra no local e passa a fazer vítimas dentre os estudantes.

Como eu sempre comento, eu sou uma ávida colecionadora de DVDs e tenho especial apreço por algumas coleções temáticas. Assim, adquiro muitos boxes que contém filmes diversos e me proponho a assistir a todos, independente do meu interesse específico por esta ou aquela obra - mas tem momentos em que essa decisão me pesa. Seguindo essa proposta, peguei este filme para ver e confesso que não foi fácil chegar ao final da história. Eu já normalmente não gosto de filmes de terror com animais assassinos, mas confesso que este aqui superou muito a minha aversão ao tema. O problema é que o filme é ruim. Mas não é pouco ruim, é ruim de verdade!!!! Eu entendo que é um filme “B”... mas existem filmes “B” excelentes, como o excepcional “Carnaval das Almas” (1962). Ocorre que aqui nada se salva... Okay, o argumento até tem algum potencial (os alunos achando que tudo é um jogo e sendo mortos um a um), mas qualquer virtude acaba aí. O desenvolvimento do roteiro é fraco e repetitivo, tecnicamente é uma obra sem grandes qualidades – a fotografia e o desenho de produção são primários! – e as interpretações são desastrosas, começando por Roddy McDowall como professor Sorenson (vamos combinar que ele nunca foi um grande ator, muito embora goste dele em “A Hora do Espanto”, 1985). Quem se sai melhor, na minha opinião, é Typhoon, o babuíno que “interpreta” Shakma e que se mostra verdadeiramente enlouquecido rs. Eu até entendo que o filme talvez agrade um público bem específico que gosta deste tipo de filme com um pé no “trash”, mas confesso que, para mim, foi um sofrimento. Não gostei, não me causou qualquer “tensão” (o esperado para filmes do gênero) e não recomendo.
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