Filme do dia (125/2017) - "Trama Macabra", de Alfred Hitchcock, 1976 - Blanche (Barbara Harris), uma falsa médium, recebe de uma cliente o encargo de encontrar um sobrinho desaparecido. Junto com seu namorado George (Bruce Dern), sai ao encalço do tal sobrinho. No entanto, este não pretende ser encontrado, uma vez que assumiu outra identidade e tornou-se um joalheiro que, nas horas extras, sequestra pessoas em troca de diamantes.
Filme menor do diretor Hitchcock, apesar de não ter a genialidade de um "Psicose" ou de um "Janela Indiscreta", ainda assim está bem acima da média, sendo um thriller cheio de idas e vindas e com algum humor envolvido. A trama é enrolada, mas não se perde em momento algum (Hitchcock era bom demais, não perdia o controle, é fato). O bom elenco dá um bom suporte à história - Barbara Harris está muito bem como a picaretíssima Blanche e é responsável pelo toque de humor; Bruce Dern, novinho, interpreta um George que, apesar de compactuar com a desonestidade da namorada, dá mostras de ser um bom sujeito, até meio ingênuo (engraçado ver o Bruce Dern jovem... eu estou tão acostumada a vê-lo velhinho como em "Nebraska" e "Os Oito Odiados", foi um choque! rs); William Devane interpreta Arthur, o sobrinho desaparecido, e é antipático como precisaria ser; e Karen Black faz a comparsa de Arthur e quase tão canalha quanto ele. Para pontuar o filme, trilha sonora de John Williams. A obra não é excepcional, mas tem bons momentos de tensão e dá para divertir bem. Recomendado.
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