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hikafigueiredo

"Um Grito de Pavor", de Seth Holt, 1961

Filme do dia (190/2018) - "Um Grito de Pavor", de Seth Holt, 1961 - Penny (Susan Strasberg) é uma jovem cadeirante, filha de um milionário, há muitos anos distante do pai. Após a morte de sua amiga e enfermeira, Penny é convidada a ir morar com seu pai e sua segunda esposa, mas, ao aportar à casa paterna, Penny percebe que alguma coisa não está certa no local.





Filme de terror psicológico, repleto de plot twists, a obra certamente foi mais surpreendente na época de seu lançamento, quando o expediente de "virar o jogo" era menos comum do que na atualidade. Ao espectador contemporâneo, tratando-se de um filme de suspense, a reviravolta na história já é esperada, e a narrativa dá inúmeras pistas de que vai haver esse plot twist, o que quebra bastante a surpresa. De qualquer forma, o suspense funciona, ainda que a suposta parcela de conteúdo sobrenatural não convença em momento algum - não espere, exatamente, um filme de terror, porque não é. A narrativa é linear, cronológica e bem tradicional e o ritmo é gradativo, aumentado progressivamente a tensão. A obra conta com uma fotografia P&B bem contrastada, sendo um dos elementos utilizados para criar clima e tensão. Susan Strasberg convence como a doce e indefesa Penny, assim como Ann Todd como a preocupada e disponível madrasta. No elenco, ainda, Ronald Lewis como o motorista da família e ninguém menos que o ícone Christopher Lee como o médico Pierre Gerrard, com pouquíssimas falas, mas figura essencial na trama. Ó, é um filme honesto e bem razoável, não me deu medo, mas o suspense funcionou e me causou certa apreensão. Para quem curte um bom suspense, mas gosta de dormir sossegado, à noite, de luzes apagadas.

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