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hikafigueiredo

"A Lenda do Pianista do Mar", de Giuseppe Tornatore, 1998

Filme do dia (77/2020) - "A Lenda do Pianista do Mar", de Giuseppe Tornatore, 1998 - Alto-mar, 1900. Dentro de um grande navio de passageiros, um bebê nasce e ali é abandonado por sua mãe. O marinheiro Danny (Bill Nunn) o encontra e o assume como seu filho. A criança cresce, torna-se um virtuoso pianista que atende pelo nome Mil e Novecentos (Tim Roth) e conhece o trompetista Max (Pruitt Taylor Vince), surgindo, daí, uma grande amizade.





O diretor Giuseppe Tornatore é um hábil contador de histórias, sempre muito delicadas e honestas. Aqui, o diretor, mais uma vez, narra uma história sensível, em torno do personagem Mil e Novecentos, contada através da narração de seu antigo amigo Max. A história se passa em diferentes tempos, alternando presente e passado, sempre conduzidas pela fala do personagem Max. O ritmo é um pouco lento, mas adequado ao teor da história, que tem um quê meio contemplativo mesmo. Evidentemente, uma vez que o personagem é um pianista, há especial cuidado com a trilha sonora, assinada por ninguém menos que Enio Morricone - excelente. Igual cuidado há com a direção de arte de época e a fotografia, ambas exemplares. Destaques para a cena do piano na tempestade e para o duelo de pianistas, a primeira extremamente poética e, a segunda, emocionante. Nos papeis centrais um Tim Roth muito à vontade como o estranho, sensível e ligeiramente ingênuo Mil e Novecentos e Pruitt Taylor Vince como o ansioso Max. A obre é bastante simpática, mas triste, triste que só, termina e a gente fica com lágrimas nos olhos. Separe o lenço se for arriscar ver.

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