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hikafigueiredo

"Malévola - Dona do Mal", de Joachim Ronning, 2019

Filme do dia (171/2020) - "Malévola - Dona do Mal", de Joachim Ronning, 2019 - Para o desgosto de Malévola (Angelina Jolie), Aurora (Elle Fanning) aceita o pedido de casamento do Príncipe Phillip (Harris Dickinson). Contrariada, mas respeitando o desejo da afilhada, Malévola aceita um convite para o castelo do Reino de Ulstead, sem saber de planos sórdidos da Rainha Ingris (Michelle Pfeiffer).





Oh, Lord... Assisti ao primeiro filme e, apesar de muita groselha que tinha ali, admito que achei divertido, um filme pipoca bom para crianças grandes e adolescentes e com alguma história atrás. Arrisquei o segundo e... cara... porquê??? A obra é um amontoado de abobrinha, com um roteiro furadésimo e, ainda que se trate de um filme de fantasia, é cheio de personagens com atitudes contraditórias e inverossímeis. Malévola continua sendo a única personagem interessante e que tem alguma mínima construção e espessura; os demais personagens são, todos, rasos feito pires e completamente maniqueístas - bonzinhos para um lado, malvadões para o outro. É uma obra indefensável no que se refere ao roteiro - péssimo por qualquer ângulo que se olhe. Até a filosofia por trás da história é clichê - a união dos povos e a vida em harmonia. Okay, eu e todas as Misses Universo desejamos isso, mas não rola daquele jeito do filme - a união e a harmonia perpassam pela negociação, pelo respeito às diferenças, pela mediação de conflitos. Ficar, de repente, todo mundo de bem é ridículo, desculpe. Eu seeeei que é filme de entretenimento para crianças... mas eu não consigo aguentar roteiro ruim sob essa desculpa. Mas agora que já achincalhei bastante, vamos ao que tem de bom... alguns efeitos especiais bacanas... ALGUNS... porque parte das criaturas fantásticas é horrível, começando pelas três fadas cujas cabeças desproporcionais fazem com que elas pareçam uns funkos; a personagem Malévola sempre me seduz, seja má como na animação, seja boazinha com momentos de fúria como na live action, então vejo a presença dela como algo positivo; mesmo que Angelina Jolie não seja uma atriz estupenda, gosto dela como ser humano e gosto de vê-la nos filmes, logo, para mim a presença dela também é positiva; Elle Fanning é uma boa atriz e ainda que Aurora seja uma personagem insossa, é legal ter a presença dela na história; o mesmo vale para Michelle Pfeiffer; já ter Chiwetel Ejiofor no elenco é positiva porque, além de ser um ótimo ator (super mal aproveitado aqui), ele é um colírio para os olhos (rs). Hmmm... acabou. É isso aí que se salva. De boas... para variar, a continuação era dispensável, podíamos perfeitamente passar sem ela. Não... não recomendo nem para as crianças. Fiquem no primeiro, que é bacana, esqueçam esse aqui.

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