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hikafigueiredo

"O Sangue de Satã", de Carlos Puerto, 1978

Filme do dia (183/2021) - "O Sangue de Satã", de Carlos Puerto, 1978 - O casal Andrés (José Maria Guillen) e Ana (Maria Karr) aceita o convite de um antigo colega de Andrés e se dirige a uma casa afastada da cidade sem saber dos terríveis acontecimentos que o aguarda.





Meu Jesus Cristinho... Filme B até o último frame, essa obra espanhola é um legítimo exemplar de exploitation da década de 70, com tudo aquilo que tem direito: exposição desnecessária de corpos femininos, objetificação da mulher, ousadas cenas de sexo (com direito a lesbianismo, swing e ménage), violência, assassinato, estupro e até mesmo canibalismo - pacote completo!!! A história gira em torno de um casal que, inadvertidamente, envolve-se com uma seita satanista e acaba refém de uma situação repleta de sexo e violência. Como todo filme B de baixíssimo orçamento, a qualidade técnica da obra é para lá de discutível, desde o roteiro clichê, cheio de soluções bizarras e sem sentido, à fotografia "chapada", bem ao estilo "pornô caseiro". A trilha sonora é marcada por um tecladinho digno de churrascaria, ruim de dar dó. As interpretações, do mesmo modo, são canhestras, cheias de "caras e bocas", principalmente as das atrizes Mariana Karr e Sandra Alberti, cujo trabalho está no último patamar imediatamente antes das "produções adultas". Eu sei que esse tipo de filme tem público cativo - e algumas obras são até bem interessantes, criativas e tal -, mas esse aqui foi dose para leão para chegar até o fim (e acho que eu só cheguei por curiosidade de até onde a bizarrice ia). Esse aqui não dá não, sério. Indicado exclusivamente para amantes fanáticos de exploitation.

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