Filme do dia (72/2020) - "A Garota que Saltava no Tempo", de Mamoru Hosoda, 2006 - Makoto é uma adolescente que descobre que, subitamente, ganhou o poder de viajar no tempo. Passa, então, a voltar para o passado para "reformar" eventos que não lhe agradam. No entanto, suas viagens frequentes terão consequências na sua vida e na de seus amigos.
Nesse anime temos uma curiosa junção de fantasia, ficção científica, drama e romance - tudo ao mesmo tempo agora. Claro que, pela própria temática, dá uma certa "desgraça na cabeça", como todas as obras que falam de viagem no tempo - mas tudo bem, faz parte. O romance é que, na minha opinião, surge de maneira mais surpreendente, pois, no início da história, não imaginei nada do tipo. Não espere grandes divagações ou profundidade em qualquer tema, a obra é para entretenimento (apesar de existir uma imagem futura de mundo projetada que não me parece muito auspiciosa, mas não há aprofundamento disto). O desenho segue o tradicional traço dos animes, como tantos por aí, e não traz nenhuma perfeição ou inovação técnica evidente (tipo "Akira" ou "A Viagem de Chihiro").A animação é bonitinha, mas nada que salte aos olhos. Eu gostei - pois, normalmente, já gosto de animes - mas talvez esqueça da obra rapidamente. Para quem curte, vale conferir.
PS - desconfio que o nome original da animação não tenha uma tradução muito exata para o português, porque encontrei pelo menos mais dois títulos traduzidos para o mesmo anime: "A Garota que Conquistou o Tempo" e "A Garota que Saltou no Tempo". Só a título de explicação.
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