Filme do dia (134/2015) - "A um Passo da Eternidade", de Fred Zinnemann, 1953 - Em 1941, na base militar de Pearl Harbour, as vidas de três personagens entrelaçam-se - o soldado Prewitt (Montgomery Clift) nega-se a lutar na equipe de boxe da base; seu amigo, o soldado Maggio (Frank Sinatra) entra em conflito com um sargento; e o sargento Warden (Burt Lancaster) apaixona-se pela esposa do capitão.
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O filme é interessante: num momento histórico crucial para os EUA (e para o mundo), a história foca em questões pessoais dos personagens e o ataque a Pearl Harbour é mero pano de fundo que pouco interfere no andamento das vidas dos personagens. Apesar de ser um filme bom - o que é inegável - não fez muito a minha cabeça... a história tem bons personagens, bons atores, o roteiro é bom... mas não me envolveu, nem sei exatamente o porquê. Montgomery Clift está perfeito como o teimoso recruta Prewitt e Burt Lancaster é Burt Lancaster, nem tem o que dizer, monstro... mas quem ganhou o Oscar de ator coadjuvante foi Frank Sinatra no papel do simpático e esquentado Maggio (existe uma "lenda" que diz que ele conseguiu o papel graças a uma forcinha da Máfia). Admito que adorei ver uma das cenas mais icônicas do cinema - o beijo na orla do mar de Burt Lancaster e Deborah Kerr - cena perfeita, há que se dizer. O filme ganhou, ainda, mais sete Oscars, inclusive de melhor filme, melhor diretor e melhor atriz coadjuvante para Donna Reed, que interpreta a namorada de Prewitt. Ah, vale a pena ver, acho que eu só estou num mau dia mesmo.