Filme do dia (197/2017) - "Nocaute", de Antoine Fuqua, 2015 - Billy "The Great" Hope (Jake Gyllenhaal) é um boxeador no auge do sucesso. Sua esposa Maureen (Rachel McAdams), no entanto, quer que ele largue os ringues, pois a cada luta, ele sofre lesões cada vez mais sérias. Uma intercorrência dramática em um evento beneficente modificará a vida de Billy, fazendo com que ele desça ao mais profundo inferno.
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A obra apoia-se no binômio "desgraça pouca é bobagem" e superação infinita, fórmula que normalmente não me agrada muito (e que filmes norte-americanos costumam adorar). Apesar da lógica para lá de previsível e usada "ad infinitum" por Hollywood, a obra conseguiu prender minha atenção, muito provavelmente pelo ótimo elenco envolvido. O roteiro segue tempo linear e é beeeeem tradicional - não espere qualquer inovação ou arroubo de criatividade. Tecnicamente, a obra é certinha e quadradinha, tudo no lugar. O forte do filme é, mesmo, a interpretação do sempre ótimo Jake Gyllenhaal, que garante emoções viscerais ao personagem naturalmente conturbado e tomado pela fúria. Rachel McAdams interpreta uma Maureen doce e protetora. O elenco ainda conta com Forrest Whitaker como um treinador rígido e determinado. Gostei bastante da interpretação da atriz mirim Oona Laurence como Leila, filha do protagonista - ela conseguiu ter uma atuação firme, mesmo nas emoções mais extremas e opostas. O filme é bom, mas não é muito original. Vale pelo Jake amorzinho