Filme do dia (04/2017) - "O Décimo Homem", de Daniel Burman, 2016 - Ariel (Alan Sabagh) é um judeu descrente que vive afastado de seu pai. Uma viagem o reaproximará de suas raízes.
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Cara.... que boooooosta de filme! Não tenho palavras para descrever o grau de irritação com a obra. Começa que é o que eu chamo de "filme de conversão" - aquele tipo de história que tenta envolver o público com determinada religião, mostrando-a como agregadora, confortável e acolhedora. Na minha opinião, é o tipo de filme manipulador e hipócrita, indiferente de que raio de religião seja exposta. Aqui, a religião da vez é a judaica e, como sou aversa à qualquer dessas crenças religiosas estabelecidas, toda a "beleza" retratada me parece absurda, despropositada e ridícula. Indo além do conteúdo (que para mim já seria suficiente para achar o filme um lixo, porque odeio qualquer tipo de obra que tente me convencer acerca da "verdade" de alguma religião), o roteiro é mambembe, destes que não diz a que veio e que se apoia em um "nada" cotidiano - se eu filmar uma semana da minha vida, vai ter mais emoção que essa porcaria de filme. Além disso, os personagens não tem qualquer carisma, são apáticos, sem conteúdo... a descrença de Ariel é tão sólida que em sete dias, ele vira um quase fanático religioso, "pelamor".... Se eu tivesse me dado conta que o diretor era o mesmo de "A Sorte em Suas Mãos", já teria descartado a obra, porque é outro filme destes sem "estofo" (mas um pouco menos ruim). Para arrematar, a não ser que você seja um judeu convicto de sua fé ou esteja procurando um motivo para se converter ao judaísmo, fuja deste lixo.