Filme do dia (134/2019) - "A Balada do Pistoleiro", de Robert Rodriguez, 1995 - Um ex-músico solitário (Antonio Banderas) busca vingança após ter sua mão ferida e sua namorada assassinada pelo traficante Bucho (Joaquim de Almeida).
Na sequência do filme "El Mariachi" (1992), Robert Rodriguez traz de volta a figura do justiceiro solitário, agora na pele de Antonio Banderas. Diferentemente do primeiro filme, aqui temos um orçamento mais significativo e uma produção bem mais apurada. Continuamos, no entanto, a flertar com o "trash", através de situações e soluções que beiram o absurdo e que, no fundo, dão a graça da obra. O estilo da narrativa lembra os filmes do Tarantino, só que com tempero mexicano, lembrando que Tarantino gostou tanto de "El Mariachi" que demonstrou interesse em participar de outros filmes de Rodriguez e acabou ganhando uma participação como ator nesta obra aqui, além de uma parceria em "Um Drink no Inferno", um ano depois (1996). O ritmo é eletrizante e a gente torce alucinadamente pelo "mariachi" pistoleiro. Prepare-se para disputas, explosões, tiros e muito, muito sangue. A trilha sonora conseguiu chamar a minha atenção com seus violões "mariachi", muito propício. No elenco, além de um sexy (como sempre) Antonio Banderas, temos Steve Buscemi, Salma Hayek (não tão marcante como em "El Satanico Pandemonium", de "Um Drink no Inferno"), Danny Trejo (eterno parceiro de Rodriguez) e Quentin Tarantino; Carlos Gallardo, ator de "El Mariachi" faz uma ponta aqui como Campa; e Joaquim de Almeida está muito bem como o vilão Bucho. Ah, o filme é divertidíssimo, no melhor estilo pipoca!!! Como fã declarada da "trasherada" de Robert Rodriguez, recomendo muito (mas há que se gostar do estilo).
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