Filme do dia (233/2018) - "A Casa Sinistra", de James Whale, 1932 - Em uma noite chuvosa, um grupo de pessoas acaba na assustadora mansão da Família Femm. Ao longo da madrugada, os convidados inesperados irão se deparar com os estranhos moradores do local.
Eu coleciono os boxes "Obras-Primas do Terror", lançados pela Versátil. Já reparei que entre os seis filmes de cada box, sempre tem uma ou duas pérolas, três ou quatro medianos e um praticamente sem sentido. Bom... esse deve ser o filme "sem sentido" do box. Com um dos roteiros mais perdidos que eu me lembro de ter visto em uma obra, não se encaixa em terror, nem em comédia, nem em romance, nem em nada!!! A história, sinceramente, pareceu correr a esmo, sem qualquer lógica e nem a presença de monstros do cinema como Boris Karloff ou o magnífico Charles Laughton conseguiram salvar a obra. A linguagem corporal de Gloria Stuart por vezes me lembrou a personagem da falsa Maria de "Metrópolis" (Fritz Lang, 1927), o que me surpreendeu e agradou, já que amo aquela obra! Gostei do clima lúgubre que a casa tinha, da cena nas sombras e da cena em que o espelho distorce o reflexo das personagens. Também achei divertido o personagem Penderel cantando a música "Singing in The Rain" (que eu descobri que já existia antes do filme homônimo, tendo sido lançada em 1929!!!!). Mas, tirando características pontuais e curiosidades, o filme é... pífio!!!! Ah, nem me animei a escrever muito, achei a obra uma encheção de linguiça do box... Passo.
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