Filme do dia (43/2020) - "A Noite do Terror", de Andrea Bianchi, 1981 - Três casais de amigos dirigem-se à casa de campo de um deles para passar alguns dias. Ocorre que, naquele mesmo local, escavações arqueológicas libertaram uma legião de zumbis etruscos implacáveis na sua busca por carne humana.
Hahahahaha! Gente... nem sei por onde começar!!!! Continuando o box da Versátil, me deparei com essa pérola do terror trash, algo que dificilmente terá concorrentes no panteão de filmografia tosca. Veja bem... não é o trash que usualmente chamamos de "terrir", aquele filme que é do gênero terror mas tem uma pegada cômica que justifica a tosqueira generalizada - obras como "A Morte do Demônio" (1981) ou "Hausu" (1977). Aparentemente, aqui o terror era "sério", não tem passagens cômicas, o que espanta face à "ruindade" do resultado. Mas o que é ruim? Difícil até destacar um quesito em especial. O roteiro é o ápice do clichê: durante o filme todo, os casais fugindo dos mortos-vivos - híbridos de múmias com zumbis, inacreditável. Para apimentar a história, algumas cenas de sexo entre os casais e uma pitada de incesto entre mãe e filho (este último interpretado não por uma criança, mas por um adulto - Peter Bark - com uma rara condição genética que o fez parar de crescer no início da adolescência - pensa numa situação bizarra...). Os mortos-vivos eram representados por pessoas usando máscaras que pareciam feitas de gesso, por isso a aparência de múmias - okay, algumas das máscaras era incrivelmente horríveis e fariam sucesso em um halloween, mas, num filme, não passavam a mínima aparência de realidade). O sangue tinha uma aparência de tinta vermelha, era de um tom vivo, meio brilhante, muito diferente de sangue real - ah, sim, porque não basta ser tosco, tem que ser gore. Aliás, as cenas de vísceras à mostra - muitas, muitas cenas - também não ofereciam credibilidade (segundo minha filha, as tripas pareciam bexigas meio infladas cobertas de tinta vermelha - mas muuuuuito tosco!!!!). E era um tal de zumbi usando machado, zumbi usando ancinho, zumbi escalando parede - oooooolha, os mortos-vivos desse filme eram cheios de habilidades!!! Hahahahahaha!!!!). Continuando o festival de horror, a fotografia era primária, além de "lavada", sobrava sombra para todos os cantos, INCLUSIVE no rosto dos outros atores!!!! As interpretações era igualmente péssimas - uma atriz, em particular (Karin Well) fazia a mesma expressão, mordendo os lábios , estivesse transando ou fugindo dos zumbis, espantoso de ruim!!!! Até a música de tecladinho era tosca e irritante. Sinceramente, prêmio de filme trash, trashíssimo, trashérrimo!!! Só mesmo para quem gosta de lixão cinematográfico!!!!
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