top of page
hikafigueiredo

"A Travessia", de Robert Zemeckis, 2015

Filme do dia (76/2016) - "A Travessia", de Robert Zemeckis, 2015 - 1974, Nova Iorque. O equilibrista francês Philippe Petit sonha em atravessar, sobre um cabo, o vazio entre as duas torres do World Trade Center. No entanto, a empreitada, além de perigosa, é completamente ilegal. Determinado, Philippe arregimenta "cúmplices" para auxiliá-lo a realizar seu sonho e nada o fará desistir.





Baseado em fatos reais, o filme surpreende - eu não punha fé nele e acabei encolhida no sofá, sofrendo horrores com a bendita travessia. O início da história é narrado com uma boa dose de humor, mas, paulatinamente, o humor é substituído por uma tensão crescente, atingindo o ápice no momento da travessia. Um trecho da obra, em especial, me marcou - quando Philippe descreve o momento em que ele efetivamente sobe ao cabo e começa a atravessar o vazio, pois ele põe em palavras exatamente o que eu sentia quando escalava em rocha, motivo pelo qual a identificação foi imediata. Efeitos especiais excepcionais dão a dimensão do feito e fazem com que o espectador assista um bom tempo de filme em apneia (sério, eu tive a impressão que eu ia enfartar quando ele começou a andar naquele cabo com o nada sob seus pés). O roteiro flui super bem e envolve o público. A fotografia, aliada a posições de câmera criativas e sofisticadas, cria um conjunto de imagens bastante agradável. Joseph Gordon-Levitt, um ator por quem nunca nutri grande simpatia, está ótimo no papel de Philippe e acho que até perdi a birra que eu tinha dele. Ben Kingsley interpreta o rabugento Papa Rudy, mentor de Philippe. Sinceramente, curti o filme muito mais do que eu acreditava que curtiria. Recomendo, mas, definitivamente, não é um filme indicado para quem tem qualquer grau de acrofobia!

2 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page