Filme do dia (11/2015) - "Alabama Monroe", de Felix Van Groeningen, 2012 - Elise (Veerle Baetens) e Didier (Johan Heldenbergh) se conhecem e se apaixonam. Após algum tempo, Elise engravida, dando à luz a Maybelle. Ocorre que a menina, aos seis anos, adoece gravemente. Cada um do casal terá reações muito diferentes frente a este acontecimento.
Que filme triste da $#@#&*%!!!!! Bom demais, mas triste do tamanho do mundo. A história, contada em diversos estratos de tempo diferentes e entrelaçados, aborda temas universais como relações amorosas, paternidade/maternidade, crença, fé, ciência, esperança. O roteiro é enxuto e, ainda que em alguns momentos os vários estratos temporais pareçam confusos, no final tudo se encaixa e o espectador consegue compreender tudo no tempo linear. Aliás, se entrássemos numa discussão metafísica acerca de tempo e espaço, ainda assim não fugiríamos, de certa forma, da temática do filme, que é ampla. Independente dos muitos temas abordados, a história é, acima de tudo, uma história de amor. O filme conta ainda com a ótima dupla de atores, com destaque para Veerle Baetens, que está perfeita como a sofrida mãe da menina e companheira de Didier. A trilha sonora country é executada pelos próprios atores, o que dá um charme a mais ao filme. Olha, o filme é muito muito muito bom e concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, mas há que se estar disposto a sofrer. Facinho você irá chorar, garanto. Recomendo bastante.
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