Filme do dia (85/2020) - "Conde Yorga, Vampiro", de Bob Kelljan, 1970 - EUA, 1970. Um grupo de amigos se reúne para vivenciar uma sessão mediúnica sob o comando do Conde Yorga (Robert Quarry), um imigrante búlgaro radicado nos EUA. Após s sessão, estranhos acontecimentos começam a ocorrer com os participantes da sessão.
O filme brinca com a ideia de que ninguém acredita na existência de vampiros, tratando o tema como mera superstição. O grupo de amigos trata com relutância e escárnio a sugestão dada por um deles de que os estranhos acontecimentos estariam ligados a ataques de um vampiro - e isso se mostrará decisivo para o sucesso ou fracasso de uma ação contra o maligno ser. Ao contrário do filme "Capitão Kronos - O Caçador de Vampiros", aqui a liturgia acerca dos vampiros é respeitada à regra, então valem todos os crucifixos, estacas de madeira no coração, espelhos que não refletem a imagem daquelas criaturas, impossibilidade de sair à luz do dia, etc. Diria que o filme é uma escalada à crença nos vampiros rs. A narrativa se desenvolve bem, mas sem grandes inspirações e o desfecho, para mim, para lá de previsível. Diria que é um filme padrão de vampiros nos dias atuais e talvez o mais fraco do box "Vampiros no Cinema 2", da Versátil. O melhor do filme fica por conta da interpretação de Robert Quarry como Conde Yorga, uma vampiro charmoso e cínico, que trata com certa impaciência as incursões dos humanos para sondá-lo e destruí-lo (só falta ele dizer explicitamente que os humanos são umas bestas... rs). A obra é bem mediana, não brilha, mas também não faz feio. Só para fãs das criaturas da noite.
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