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"Corpo Fechado", de M. Night Shyamalan, 2000

  • hikafigueiredo
  • 22 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Filme do dia (261/2018) - "Corpo Fechado", de M. Night Shyamalan, 2000 - Após sofrer um terrível acidente de trem, sendo o único sobrevivente do desastre, David (Bruce Willis) passa a ser perseguido pelo estranho Elijah (Samuel L. Jackson), cujos questionamentos levam David a ter dúvidas acerca de sua própria natureza.





Com vistas à continuação do filme "Fragmentado", e considerando que eu não me recordava de quase nada de "Corpo Fechado", resolvi rever a obra e o resultado foi, no mínimo, surpreendente. Lembro que, na época em que vi o filme, eu o considerei fraco, para não dizer ruim mesmo. Revendo, acho que fui injusta. Talvez por esperar demais depois da ótima estreia com "Sexto Sentido" e talvez também por esperar outro filme voltado para o gênero do terror, acredito que não entendi "Corpo Fechado". Não que o filme seja uma obra prima, mas ele é bem mais legal do que eu me recordava. Há um diálogo interessante entre a obra e o universo das HQs, algo que me passou à época em que a vi e que eu realmente não me lembrava. Nesse sentido, acho, inclusive, que o filme foi visionário, pois antecipou o "boom" de filmes acerca do universo das HQs, poucos anos depois (por curiosidade, fui pesquisar os filmes com essa temática e me dei conta que o primeiro "X-Men" foi lançado justamente em 2000, assim como o primeiro "Homem-Aranha" foi feito em 2002; sei que antes foram feitos vários filmes do Batman, mas acho que foi a partir dos "X-Men" que o tema realmente se expandiu e viralizou). Assim, "Corpo Fechado" é mais uma mistura de suspense com ação do que o terror que eu esperava. A obra, ainda, tem um pezinho no drama e, como não podia deixar de ser, levando em conta o diretor, tem um plot twist interessante ao final. O ritmo do filme começa bem vagaroso, mas vai ganhando ânimo e termina até que bem ágil. Certamente, uma grande força no filme está nas atuações - okay, Bruce Willis faz o eterno papel de Bruce Willis (o que eu posso fazer se eu simpatizo tanto com esse camarada? rs), mas acho que Samuel L. Jackson dá tempero à obra. Ainda temos a maravilhosa Robin Wright, mas completamente desperdiçada no papel de esposa de David (desperdiçar o talento dela deveria dar cadeia...). Olha, o filme é bem bacana se o espectador não criar expectativas bizarras como eu fiz. Resta saber como essa história vai "casar" com a de "Fragmentado", estou muito curiosa...

 
 
 

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