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"Eraserhead", de David Lynch, 1977

hikafigueiredo

Filme do dia (04/2015) - "Eraserhead", de David Lynch, 1977 - Henry (Jack Nance) é um impressor que mora em um bairro decadente de uma cidade escura qualquer. Um dia ele é chamado à casa de sua ex-namorada para jantar, ocasião em que descobre que a moça dera a luz a um filho seu, um bebê prematuro e completamente deformado. A família da moça o obriga a casar com ela, mas logo no primeiro dia, ela não suporta o constante choro do bebê e abandona a família. Henry, então, passa a cuidar da pequena criatura.





Well, well, well... o que dizer deste filme? Doentio, claustrofóbico, aterrorizante... estas são as palavras que melhor descrevem o universo sombrio em que o personagem encontra-se mergulhado. O filme parece um grande pesadelo transferido para a tela. Não há exatamente uma história e, a pouca narrativa reconhecível é entrecortada por cenas ainda mais bizarras e perturbadoras... é daquelas obras que o espectador tem de interpretar e tenho cá minhas dúvidas se as interpretações possíveis chegam a algum ponto em comum. Admito que nem tentei interpretar nada e simplesmente deixei a história me levar - exatamente como a experiência de um pesadelo. Também admito que as sensações que o filme me causou foram interessantes e incômodas - e eu gosto destas "viagens" sensoriais. Mas definitivamente não serve para qualquer espectador - quem assiste o filme tem que estar disposto a entrar no mundo onírico e, ou desistir de "entender e racionalizar (meu caso), ou fritar os neurônios para procurar algum sentido naquele monte de imagens. O filme foi elevado a filme "cult" e é mega badalado pelos críticos de cinema. Não vou recomendar, não - quem for ver, vai ver por sua conta e risco. Eu curti (muito) a viagem.

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