Filme do dia (151/2020) - "Febre da Juventude", de Robert Zemeckis, 1978 - 1964. No auge da "febre" dos Beatles, um grupo de jovens de Nova Jérsei sai de sua cidade rumo Nova York para tentar assistir à apresentação do quarteto no show de Ed Sullivan.
Filme "sessão da tarde" por excelência, devo ter visto pedaços dele uma dezena de vezes, mas jamais tinha o visto inteiro. O filme é uma graça, todo ingênuo e bonitinho e tem o mérito de passar um pouco do frenesi (para não dizer histeria) em torno dos Beatles lá pelos anos 60. A história é bobinha - as desventuras do grupo de amigos tentando se aproximar dos integrantes do famoso grupo de rock. A narrativa é cronológica, linear e tem um ritmo marcado, mas não excessivamente acelerado. É bem obra para adolescentes e já era um prenúncio dos ótimos filmes adolescentes que surgiriam na década de 80. É um breve retrato da juventude da década de 60 e temos desde os jovens românticos alienados (Rosie e Richard), os conservadores (Tony e Pam) e até os contestadores (Janis). Mas não espere qualquer discussão crítica proposta pela obra - a intenção, aqui, é puro entretenimento, o que faz com competência. Destaque para a direção de arte de época, ótima, e, lógico, para a trilha sonora, evidentemente cheia de músicas do grupo. Quanto ao elenco, Nancy Allen como Pam, Wendie Jo Sperber como a fanática Rosie, Susan Kendall Newman como Janis, Theresa Saldana como Grace. Destaques para a apresentação no show de Ed Sullivan que alterna cenas reais da época com cenas do filme e para a "visita" de Pam ao quarto dos integrantes da banda - divertidíssima a reação da personagem. Filme leve, daquele para assistir com a família.
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