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  • hikafigueiredo

"Homens de Preto", de Barry Sonnenfeld, 1997

Filme do dia (42/2022) - "Homens de Preto", de Barry Sonnenfeld, 1997 - Após entrar em contato, sem saber, com um alienígena, o policial James (Will Smith) é recrutado pelo agente "K" (Tommy Lee Jones) para integrar uma agência secreta que monitora a presença e as ações alienígenas na Terra. Logo na sua primeira missão, James, agora agente "J", depara-se com um ser extraterrestre que almeja destruir todo o planeta.





Baseada numa HQ de Lowell Cunningham e que acabou sendo adquirida pela Marvel, a obra aproveita a ideia de uma antiga "lenda urbana" norte-americana, surgida nos anos 50/60, que mencionava a existência de homens em ternos pretos que abordavam aquelas pessoas que alegavam ter tido contato com alienígenas e as pressionavam para se calarem. Com o tempo, a ideia dos "homens de preto" se estendeu a qualquer indivíduo que integrasse agências secretas norte-americanas. No filme, os "homens de preto" seriam integrantes de uma ultra secreta agência do governo que monitoraria a presença de alienígenas no planeta. Lógico que é um filme ultra "pipoca", voltado para o mais puro entretenimento, que fez tanto sucesso que gerou, inclusive, uma franquia com três sequências. Divertidíssima, a obra brinca com várias celebridades, as quais figurariam como extraterrestres disfarçados vivendo entre os terráqueos. Também adoro a forma como o filme lida com o "jornalismo marrom", aquelas publicações bem sensacionalistas, que trabalham com um punhado de "fake news" (na época, as "fake news" ainda eram inofensivas). A narrativa é linear, em um ritmo bem intenso. A atmosfera é leve, gostosa, puro divertimento. Evidente, também, que o filme aposta nos efeitos especiais que, em sua maioria, continuam ótimos mesmo passados quinze anos desde seu lançamento. O elenco mostra-se afinado com Will Smith como agente "J", um indivíduo espirituoso, mais "relax", contrapondo-se ao agente "K", um sujeito de expressão fechada, mal humorado e sem qualquer espírito esportivo. Completam o elenco, Linda Fiorentino como Dra. Laura Weaver, uma médica legista, Vincent D'Onofrio como Edgar e Rip Torn como Zed. O filme é uma grande bobagem que, confesso, adoro rever. Duvido que tenha alguém que não tenha visto, mas, se for o caso, vale a diversão.

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