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  • hikafigueiredo

"Oito Mulheres e Um Segredo", de Gary Ross, 2018

Filme do dia (10/2020) - "Oito Mulheres e Um Segredo", de Gary Ross, 2018 - Após cinco anos presa, Debbie Ocean (Sandra Bullock) consegue liberdade condicional e sai da prisão, oportunidade em que procura sua antiga parceira, Lou (Cate Blanchett) e lhe propõe um grande golpe.





Versão "feminina" do filme "Onze Homens e Um Segredo" (original de 1960 e refilmagem de 2001), com um roteiro beeeeeeem parecido e elenco igualmente "estrelado", a obra é um entretenimento bem razoável para quem não exigir muito, nem sair buscando "furos" no esquema. Apesar de divertidinho (como eu disse, desde que você não ligue para deslizes e buracos na história e não exija verossimilhança), o filme me incomodou um bocado por apoiar-se em alguns clichês ridículos relacionados às mulheres, coisas como trocar o assalto aos cassinos dos filmes originais pelo roubo de uma joia muito valiosa (afinal, mulheres se interessariam muito mais por joias... *este comentário contém ironia*) ou, ainda, a protagonista estar em busca de uma vingança contra um antigo amante (afinal, toda motivação feminina tem que partir de uma p*rra de uma cueca!!!! :X ) - incrível como alguns homens acreditam, piamente, que as mulheres são assim previsíveis e sem complexidade, pqp!!! Colocando de lado essa visão estreita do universo feminino, o filme flui com um ritmo bacaninha e dá para assisti-lo com certo prazer, mesmo com o roteirinho meio mambembe e bem inferior ao da refilmagem de 2001 (não assisti ao original de 1960, então não posso tecer comparações quanto a ele). Logicamente, uma coisa que atrai espectadores é o tanto de nomes famosos no elenco - além de Sandra Bullock e Cate Blanchett, temos Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Sarah Paulson e até mesmo Rihanna, numa esquisita incursão cinematográfica, todas em interpretações banais, sem inspiração ou apenas "okay" (por mais que me doa falar isso da diva Cate Blanchett) - afinal, todo mundo tem boletos por pagar...

:P Well... o filme é padrão Hollywood atual - tecnicamente perfeito, mas criativamente limitado, completamente "filme pipoca" no sentido mais rasteiro da expressão. Dá para assistir? Ah, dá... mas não espere demais que você vai se decepcionar.

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