"Psicose", de Alfred Hitchcock, 1960
- hikafigueiredo
- 13 de set. de 2019
- 2 min de leitura
Filme do dia (105/2017) - "Psicose", de Alfred Hitchcock, 1960 - A jovem Marion (Janet Leigh), impensadamente, furta quarenta mil dólares de seu chefe. Sem saber ao certo o que fazer, sai dirigindo a esmo, em direção à cidade onde seu namorado reside. No caminho, para em um hotel na beira da estrada, onde conhece seu proprietário Norman (Anthony Perkins). O que ela não sabia, é que Norman tinha um segredo.

Por mais vergonhoso que seja, eu jamais havia assistido a esse clássico de Hitchcock. Um dos motivos é que já havia assistido a tantos trechos da obra (inclusive o final bombástico) que me desanimava assisti-lo. Mas tomei vergonha na cara e fui ver a obra. Só me criou uma frustração monstro. Não porque a obra seja decepcionante - ah, nããããão!!!! A realidade é que o filme é tão, mas tão bom, que fiquei p. de vida de não ser arrebatada pelo final surpreendente (já que eu sabia o segredo de Norman). Imagino que, à época do filme, o final deve ter sido tão impactante quanto foi o de "O Sexto Sentido" para mim - e eu queria MUITO ter tido essa experiência. O filme é bárbaro, uma aula de cinema de suspense, todo correto. A fotografia P&B foi escolhida principalmente pela cena do banheiro, já que não agradava o diretor a ideia do sangue vermelho escoando pelo ralo - e devo admitir que o efeito que se criou foi muito mais legal. Os enquadramentos, os movimentos de câmera, a montagem, o som, tudo é posicionado milimetricamente a fim de extrair o máximo de suspense e tensão das cenas (e fazer o espectador roer as unhas até a raiz). Janet Leigh está bem no seu papel, mas o filme é de Anthony Perkins, que a despeito de ser fisicamente muito bonito (ah, juro, eu o achei um lindinho!), tem uma cara de "psycho" que valha-me Deus - perfeito para o personagem! Olha, o filme é fodástico, e, para quem não sabe o final, deve ser ainda melhor!!!! Recomendado à enésima potência.
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