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“Quarteto Fantástico: Primeiros Passos”, de Matt Shakman, 2025

  • hikafigueiredo
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura

Filme do dia (67/2025) – “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos”, de Matt Shakman, 2025 – Quatro anos após o evento que fez com que a equipe de astronautas composta por Reed Richards (Pedro Pascal), Susan Storm (Vanessa Kirby), Johnny Storm (Joseph Quinn) e Ben Grimm (Ebon Moss-Bachrach) desenvolvesse características e poderes extraordinários, Reed e Susan descobrem uma desejada gravidez. Antes do nascimento do bebê, no entanto, chega, à Terra, a Surfista Prateada (Julia Garner), a qual noticia que o planeta será destruído por Galactus (Ralph Ineson), uma entidade cósmica que devora planetas. Sem alternativas, o Quarteto Fantástico parte em busca de respostas através do universo.


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Muitos anos após as primeiras incursões ao universo do Quarteto Fantástico, o filme retoma a narrativa do grupo de astronautas com habilidades únicas. Mas, diferente dos primeiros filmes – que eu, particularmente, não gostei -, a obra oferece um frescor que há tempos não encontrava no Universo Marvel. Primeiro ponto: a ambientação e caracterização dos personagens é incrível e muito pertinente! A narrativa acontece no ano de 1964, numa realidade alternativa onde o desenvolvimento científico e tecnológico encontra-se muito avançado. O desenho de produção do filme é espetacular, pois alia um design vintage anos 50/60 com os avanços tecnológicos adquiridos naquele universo. Tudo na obra remete aos filmes de ficção científica dos anos 50, ver a obra é quase como entrar em um túnel do tempo e voltar àquela época! É engraçado porque senti uma nostalgia profunda de um tempo que eu sequer vivi... rs... Além do visual “Jetsons”, o filme ainda traz a atmosfera daquele período, marcado pela Guerra Fria e receio de uma guerra nuclear total – existe uma óbvia relação entre o medo da destruição total advinda do poder atômico e o medo vivenciado na história representado pelo poder de Galactus. Cabe mencionar que praticamente todos as obras de ficção científica dos anos 50 e 60 remetiam à questão atômica e muitas eram alegorias diretas sobre esse tema, caso do filme. Outro ponto: o roteiro, enxuto, redondinho, também nos remete aos filmes daquela época: a família unida e próxima, a valorização dos laços familiares, a maternidade como uma força motriz, há certa ingenuidade no roteiro que me fez lembrar de, sei lá, os filmes de Frank Capra rs. Último destaque geral fica por conta dos efeitos especiais, bastante adequados à história, como na caracterização do “Coisa” (Ben Grimm), que lembra o ótimo trabalho que a Marvel fez com o último Hulk, e do Tocha Humana (Johnny Storm). Certo é que tudo no filme é envolvente e divertido, mesmo nos momentos de maior tensão. Quanto ao elenco, todos estão bem em seus papeis, mas destaco a presença de Pedro Pascal como Senhor Fantástico (Reed Richards), Vanessa Kirby como Mulher Invisível (Susan Storm) – na minha opinião, o papel mais exigente da história – e a impactante presença de Julia Garner como Surfista Prateada (vamos combinar que a personagem é a mais marcante do grupo, é fato!). Bato o martelo que a obra é um filme pipoca de altíssima qualidade, vale muito a pena para quem quer se divertir. Atualmente nos cinemas e, provavelmente, em breve no Disney Plus.  

 
 
 

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