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"Um Homem Chamado Ove", de Hannes Holm, 2015

hikafigueiredo

Filme do dia (47/2018) - "Um Homem Chamado Ove", de Hannes Holm, 2015 - Após a morte de sua esposa Sonja (Ida Engvoll), Ove (Rolf Lassgård) torna-se uma pessoa amargurada e rabugenta. Cansado de tudo, Ove prepara-se para dar cabo de sua vida. A chegada de seus novos vizinhos, no entanto, pode frustar os planos de Ove.





O filme, "vendido" como uma comédia, é, na verdade, um quase melodrama e só não se tornou lacrimoso por ter sido filmado por um sueco, povo conhecido por sua sobriedade. Diferente da maior parte das obras nórdicas, aqui não há drama real, pesado, denso, e por pouco não enveredamos para soluções fáceis, daquelas usadas para envolver artificialmente o espectador e que, como já disse antes, não me agradam. A história é bastante clichê - homem com vida difícil, após passar por muitos sofrimentos, torna-se a amargura em forma de gente, mas algo chega para redimi-lo. Okay, a história não tem nada de original. Mas, o filme ganha alguma cor pelas interpretações envolventes de Ida Engvoll como Sonja, Bahar Pars como Parvaneh, Filip Berg como o jovem Ove e, acima de tudo, de Rolf Lassgård como Ove idoso (que, apesar de todo o mau humor, transparece certa inocência, um monte de sinceridade e total ausência de filtros sociais, o que, por si só, já é o suficiente para desenvolver grande simpatia pelo personagem). A narrativa intercala dois tempos cronológicos - o presente e a infância/juventude de Ove - e o ritmo é ligeiramente lento, mas constante. O filme concorreu ao Oscar de Filme Estrangeiro, mas não achei essa Brastemp toda. Simpatiquinho, mas não passa muito disso. Se recomendo? Ah, pode ser...

 
 
 

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